Os Últimos Dias de Krypton

 Os Últimos dias de Krypton conta, como diz o nome, os últimos momentos do planeta de origem do homem de aço. Escrito por Kevin J. Anderson e publicado no Brasil por Fantasy Casa da Palavra, LeYa.

Bom o livro começa já emocionante com Jor-El criando o acesso a Zona Fantasma lugar onde ele fica preso e é ajudado por ninguém menos que Lara-Van. No inicio Jor-El é um mega cientista de Krypton muito a frente de seu tempo, porém ele passa o dia somente ligado em criar novas tecnologias. Lara é uma artista que junto com sua família está redecorando a Casa de El. Desde o momento que é salvo Jor-El e Lara-Van começam uma ''amizade", ela sempre teve uma paixonite por ele, ele nem a via.

Bom após criar a tecnologia que permitiu a entrada da Zona Fantasma ele leva os projetos para a Comissão de Aceitação de tecnologia, que tem por trabalho analisar toda tecnologia criada e decidir se ela é segura ou não ao povo e aos interesses de Krypton. Adivinham quem chefia ela? General Zod, aqui ele é comente Comissário Zod. Bom por motivos obvios a Zona Fantasma é confiscada e guardada por Zod. Porém pelas regras de Krypton Zod deve destruir todas as tecnologias reprovadas, mas ele não faz nada disso, eles as guarda para um futuro onde pode precisar delas.

Krypton tem um conselho de 11 membros onde eles lutam para manter o planeta isolado de todo o resto do universo. Até que um nave alienigena desce no planeta, todos morrem de medo do baixinho azul, menos Jor-El e Zod. 

No livro tem ainda Zor-El lider de Argo City e inventor como o irmão, porem menos genial, mas muito mais inteligente que todo o resto do planeta. Ele e Jor-El estão sempre se ajudando a salvar o planeta de maneiras diferentes. Bom no fim como sabem, não tem muito sucesso, apesar de não ser culpa deles.

O livro é muito bom, achei muito interessante a maneira como ele é conduzido, o momento que Brainiac rouba a capital de Krypton, Kandor, toda a manipulação de Zod aos desolados kyrptonianos que perderam sua bela capital. A maneira como lentamente Jor-El começa a perceber que seu antes aliado Zod, não passa de um ditador fascista. No livro tem até mesmo um palácio da solidão da família El que fica no extremo norte.

Achei particularmente emociante os momentos que antecedem a partida de Kal-El para Terra a luta de Jor-El constante para fazer de tudo para salvar seu único filho. Fiquei decepcionado com a falta de Kara-El prima de nosso estimado herói, ela não aparece.

Com momentos emocionantes e muita politica, Os Últimos Dias de Krypton é para mim um livro de leitura obrigatória aos amantes do Super-Homem e um ótimo livro de ficção cientifica. 

Nota: 7,8

Até mais

O Mago - Aprendiz

 Recentemente terminei de ler o livro O Mago - Aprendiz de Raymond E. Feist. Aqui no Brasil não encontrei editora que o publicasse, por isso tive de ir importá-lo de Portugal da Editora Saida de Emergencia. Edição linda, capa muito bem feita e detalhada.
O mago conta a história de Pug protagonista, pequeno fracote, mas com forte personalidade. Orfão que ao chegar ao feudo de Crydee é criado pelo cozinheiro principal do castelo. Consequentemente o filho do cozinheiro é o melhor amigo de Pug, Tomas. Os dois são crianças quando são escolhidos para serem aprendizes, Tomas vira aprendiz de soldado, enquanto que Pug é escolhido pelo mago do castelo Kulgan, um senhor bom que trata Pug como a um filho/neto. Pug é convocado a levar um dia a filha do Duque de Crydee a almoçar no campo. Neste momento ela é atacada e Pug sem saber como utiliza magia e mata os dois trolls que a atacavam. Ao voltar, pelo seu feito, Pug é elevado a classe de escudeiro e a de um nobre senhor de terras.
Após algumas aventuras, Pug e Tomas encontram encalhado na praia um navio completamente diferente de todos que já tinham visto. Eles sobem no navio e veem homens mortos. Pug é atraído a um local onde um pergaminho mágico esta escondido. Ele pega o pergaminho e com Tomas fogem do navio que levado pelas ondas afunda. Não sem antes um homem desembarcar falando uma língua estranhíssima e ameaça-los. O homem muito enfraquecido acaba preso e capturado. Através de uma leitura mental é descoberto que ele é de um mundo paralelo e que estes, Tsuranis(como se chamam), são um povo guerreiro que deseja avançar sobre o Reino. Pedindo ajuda aos elfos as intenções dos Tsuranis são confirmadas quando os elfos informam que tiveram contato e perseguiram alguns desses Tsuranis por suas terras. Com isso o Duque Borrico de Crydee organiza uma expedição para uma audiencia com o rei e assim montarem uma estratégia contra o avanço dos Tsuranis.
Definitivamente O Mago é uma leitura maravilhosa. Por estar em portugues de Portugal foi ligeiramente mais complicado lê-lo, mas realmente não foi empecilho algum. O livro muito bem estruturado, achei tão bom a maneira de escrever de Raymond E. Feist que me pegava realmente no dia a dia de Pug no feudo de Crydee.
De inicio Pug é o ponto central da história, tudo gira ao redor dele, mas conforme vamos "pegando" intimidade com os outros personagens, o autor passa a nos apresentar o mundo desses personagens. Achei isso muito interessante e deixa o leitor borbulhando de vontade de voltar o que anda acontecendo com o outro personagem. Essa passagem de foco de um personagem ao outro tem pontos negativos, um bom exemplo é que em dado momento Pug desaparece da história e nada mais é dito sobre ele. Isso admito que não gostei. Pois quase da metade pro fim Pug desaparece, achei desnecessário esse sumiço, afinal ele é o protagonistas, pode até não ter de aparecer, mas faz parte do "trabalho" dele como protagonista.
Outro ponto negativo que achei foi o fim do livro. Pois não é um livro que tem um ponto final, O Mago Aprendiz, acaba pedindo o primeiro capitulo do próximo livro O Mago - Mestre. Existem maneiras do autor escrever finais para suas obras deixando claro que é o fim, mas já puxando o próximo volume, não achei que o autor fez bem essa conexão. Pareceu que ele terminou o livro, simplesmente pq se fosse os dois juntos ficaria grande demais.
O Mago - Aprendiz é um livro de excelente qualidade, com boas cenas, de ação, amor e humor. Vale a pena para qualquer um com bom gosto para livros de ficção-fantasia ler esse livro que reúne de maneira muito bem equilibrada a fantasia e o épico com a realidade dos personagens no livro.
Nota 8,5
Até mais pessoal.

A Primeira Regra do Mago

 A Primeira Regra do Mago é o primeiro livro da série A Espada da Verdade do escritor Terry Goodkind, foi publicado no Brasil há muitos anos, mas infelizmente pouco reconhecido no mercado brasileiro.
A Primeira Regra do Mago conta a história de Richard Cypher, um guia florestal que encontra e salva Kahlan Amnell, de quatro homens que a perseguiam. Kahlan informa a Richard sobre Darken Rall, mago poderosíssimo de D´Hara que juntou e deseja abrir as três caixas de Orden e ganhar poderes infinitos. Por isso Kahlan viajou até a Westland a procura do Grande Mago para este indicar "o que procura pela verdade" o Seeker. Tido como o único homem com capacidade para encontrar um meio de derrotar Darken Rall.
Richard leva Kahlan para conhecer Zedd seu melhor amigo, um idoso que le nuvens no céu e no fim se mostra como o Grande Mago. Zedd indica Richard como o próximo Seeker e entrega a ele a arma do Seeker, a Espada da Verdade, arma essa que imbuída em magia desperta a raiva do Seeker e este precisa aprender a controlar essa raiva, para não ser controlado pela magia.
Richard se apaixona por Kahlan, porém ela sabe que nunca poderia dar certo nada entre eles, pois ela é um Confessora, grupo de mulheres com um poder de controlar através da magia do amor todos aqueles em quem elas usam esse poder. A pessoa vira um escravo completamente submisso a ela e caindo morto caso a confessora assim deseje. Por isso os dois não podem ficar juntos, se Kahlan perder o controle sobre seu poder ela pode acabar afetando Richard em momentos mais íntimos.
Definitivamente A Primeira Regra do Mago está entre o melhores livros que já. Sempre esperei que a Rocco lançasse os outros dez livros da série, o que infelizmente não aconteceu. Dada a qualidade da história, personagens, mas principalmente da escrita de Terry Goodkind, tornam esse livro uma obrigatoriedade a todos que gostam de um bom livro de fantasia.
Terry Goodkind conseguiu, fazer personagens genuinamente humanos e bem estruturados e bem evoluídos  Richard é o protagonista, mas com inúmeros defeitos que ao longo do livro são constantemente explorados pelo autor. Para mim a melhor personagem do livro é Rachel um menina que somente aparece do meio para o fim do livro, mas que é tão cativante que ficava feliz sempre que era o momento dela na história.
Apesar de todos esses lados positivos, achei que autor pecou em algumas partes ao prolongar certos momentos do livro que achei ligeiramente desnecessários, como a descrição de praticamente todas as noites que Richard passa. É muita repetição do mesmo assunto com apenas alguns highlights que realmente interessam a história, quando na verdade seria apenas necessário descrição de um aspecto ou outro, para entendermos que eles estavam de novo sentados envolta da fogueira conversando. Houve alguns outros trechos semelhantes, mas corro o risco de fazer spoiler e este livro é um que vale a pena ler do inicio ao fim.
Já havia lido o livro há muito tempo e recentemente o reli, estou ansioso para ler os próximos, mesmo que seja em inglês.
Nota 8,5.
Até mais pessoal.

Trilogia do Mago Negro - O Lorde Supremo SPOILER

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          Recentemente terminei de ler o livro O Lorde Surpremo, último volume da Trilogia do Mago Negro da escritora Trudi Canavan. Ler este livro foi uma grata surpresa com um desfecho decepcionante. 

          Neste livro somos apresentados que O Lorde Supremo Akkarin, na verdade está longe de ser o vilão da série. Ele pratica magia negra e ele mata os assassinos do país rival chamado Sachaka. Procurando ajuda para enfrentar os magos negros que vêm de Sachaka, Akkarin busca ajuda na sua forçada aprendiz Sonea, protagonista da trilogia. Percebendo que seu mestre diz a verdade Sonea se dispõem a aprender magia negra para ajudar seu mestre.Porém como Akkarin afirma os ichanis, magos negros de Sachaka que possuem escravos onde todos os dias absorvem seus poderes, são incrivelmente mais poderosos que todos no Clã dos Magos e até mesmo que o próprio Akkarin.

          No livro somos também levados a Dannyl, mago embaixador do clã em um país próximo. Onde ele tem um caso com seu assistente Tayend de Tremmelin. Admito que não gostei muito deste arco da história, achei desnecessário, pois se relacionarmos com a história principal em nada acrescenta ou nada tira, logo irrelevante.

          Durante todo o livro, Akkarin afirma que o clã seria destruído caso os ichanis descobrissem que eles não usam mais a magia negra, para absorver poder das pessoas ao redor. Após uma batalha destruidora com uma ichani poderosa, Sonea a mata absorvendo toda a magia da mulher. Enquanto lutam com a mulher, o clã descobre que Akkarin usa magia negra e passam a investigar a residencia do Lorde Supremo. Onde encontram livros de magia negra na mesa de estudo de Sonea e a sala onde Akkarin praticava a magia negra. Quando retornam da batalha com a ichani os dois são acusados de praticar magia negra e após um julgamento são banidos do clã e de Kyralia. O clã resolve mostrar a todos na cidade de Imardin que eles foram banidos do clã por pratica de magia negra, o que faz com que os espiões dos ichanis informem seus mestres que o clã do magos não mais pratica magia negra e que por isso está incrivelmente fraco.

          Ao serem banidos Akkarin e Sonea conseguem fugir dos ichanis que os perseguem e voltar a Kyralia. Neste momento enfrentam um ichani junto com a ajuda de Dorrien, filho de Rothen ex-mestre de Sonea. Neste momento os tres percebem o quanto são mais fracos que os ichanis e perderão qualquer batalha se não forem espertos E se não encontrarem fontes poderosas de poder para derrotar os ichanis. Assim os dois tentam pensar em mil maneiras de ganhar poderes, em geral, por não terem muito da onde tirar, pensam mais em isolar um ichani e absorver os poderes dele.

          Após uma batalha devastadora, onde inúmeros magos morrem, toda a cidade e praticamente destruída. Os ichanis descobrem que podem absorver magia das construções erigidas por magia. Akkarin e Sonea ao saberem disso pensam em absorver magia da Arena de treinamento de batalha dos magos, onde todo mês inumeros magos, colocam seu poder para melhorar as defesas da Arena. Bom é nesse ponto que na minha opinião Trudi Canavan, se perdeu completamente. Pois Akkarin e Sonea encontraram a maior fonte de poder que poderiam arranjar, um lugar onde não falta poder mágico para ser usado contra os ichanis, inimigos super ultra poderosos. E então os que os dois resolvem? NÃO USAR esse incrivel poder... Porque? Bom eu não sei, mas se um inimigo com poder suficiente para destruir todo o clã dos magos e toda a cidade com oito pessoas. Eu não enfrentaria ele sozinho, quanto mais quando são tres que avançam contra mim. Isso ai Akkarin e Sonea resolvem enfrentar de frente tres ichanis, na raça... Ok eles tinham absorvido poder de centenas de pessoas voluntariadas pelos Ladrões, mas ainda assim acho forçado. Afinal eles passaram o livro inteiro procurando fontes de poder para enfrentar os ichanis e quando encontram a mais forte resolvem não usá-la, para mim isso não faz sentido e estraga o final.

          O Lorde Supremo é um livro bom, muito melhor que os outros dois, a escritora ainda tem uma forte tendencia a encher linguiça, em alguns momento colocando coisas que nada acrescentam a história principal. Mas é um bom livro com um final que em nada se alinha com o livro que escreveu.

Nota 7,5.

Até mais pessoal.

O Guardião

 O livro O Guardião, escritor por Daniel Polansky e publicado aqui no Brasil pela Geração Editorial é um livro de fantasia épico e suspense.
            O livro conta da história de um viciado e traficante de drogas que encontra uma menina morta e estuprada em um beco. Quando ele manda chamar a policia se descobre que o protagonista, referido apenas como Guardião, tinha sido um dos policiais que fazia as investigações dos crimes mais significativos. Apesar de não querer, ele acaba convencido pelo melhor amigo, Adolphus dono do albergue onde mora, a investigar o crime. Encontrando o assassino da menina, o Guardião quando vai tirar satisfação com o homem, porém antes de se aproximar para qualquer abordagem, mais enérgica. Um ser que flutua e negro não apenas mata o homem, mas o despedaça. A partir desse ponto o protagonista sabe que magia esta envolvida no assassinato da menina e outras crianças passam a desaparecer com frequência e o Guardião vai investigar os assassinatos.
           Realmente o livro é muito bom, da metade pro fim ele me prendeu, porém apesar da descrição na quarta capa do livro dizer que é um livro de muitas surpresas e etc... Admito que não encontrei nada de muito surpreendente, consegui prever com bastante antecedência as surpresas maiores.
           É um bom livro de se ler e se por acaso é desses que procura um livro que fuja um pouco dos clássicos modelos de fantasia e épico, Daniel Polansky consegue fazer um bom trabalho ao diferencia-lo dos outros livros.
Nota 8.
Até mais.

O Falso Príncipe

O Falso Príncipe é o primeiro livro da Trilogia do Reino, escrito por Jennifer A. Nielsen. Publicado pela Editora Verus.
O Falso Príncipe começa contando a história do órfão Sage. Um jovem que vive nas ruas da cidade, roubando para poder sobreviver e viver. Ele é comprado pelo Mestre Conner, um nobre,  para ser levado a sua propriedade e ele e mais dois serem treinados para um deles ser escolhido para ser o falso príncipe Jaron que há quatros anos sumiu. Todos são órfãos, mas o protagonista Sage é o mais rebelde, sempre desafiando e sendo sarcástico com Mestre Conner e seus subordinados, atitude essa que o leva a ser punido diversas vezes e ter ganhar inúmeros ferimentos ao longo da história.
Bom O Falso Príncipe é um livro pequeno com 295 páginas, só por isso o li rapidamente. Ele segue um ritmo lento, sempre com o mesmo princípio. Sage faz besteira é pego ou não. Quando é pego ele é punido. Sage o tempo inteiro é sarcástico com todos e rebelde com o nobre e mesmo com aqueles que o ajudam. Até passar da metade do livro ele segue este mesmo ritmo com umas poucas diferenças entre acontecimentos e novas informações, não necessariamente significativas. O livro é bem estruturado com um texto em primeira pessoa, Sage conta a história. Sem dúvida muito bem escrito, do contrário teria abandonado. Mas realmente não considerei a história boa, muito primária e básica. Um camponês revoltado  que se recusa a abaixar a cabeça perante seus superiores. A melhor parte do livro foi a reviravolta, que realmente achei muito boa, mas não exatamente inesperada.
O Falso Príncipe não é uma leitura ruim, pelo contrário acredito que pela ideia central da história, nada original, acredito que Jennifer A. Nielsen fez um bom trabalho. Apesar de alguns deslises como repetição de algumas coisas. Poderia ter adicionado algumas outras, mas no geral é um livro regular, com leitura fácil rápida e se quiser abandoná-lo também não estará perdendo uma obra de grande qualidade.

Até mais.

World Of Warcraft - Marés da Guerra

Acabei voltando a escrever para vocês, mais rápido do que imaginava. Dessa vez com o livro World Of Warcraft - Marés da Guerra, escrito por Christie Golden e publicado por nada menos que a Editora Record.
Bom para os que não sabem, World Of Warcraft(WoW) é na atualidade o maior jogo online de RPG, dizem que no momento tem algo entorno de 11 milhões de jogadores. Falam até que casou mais gente que um famoso site americano para encontro de casal.
WoW se passa no mundo de Azeroth onde jogos passados, livros e histórias em quadrinho já contaram em inúmeros acontecimentos. O livro começa com Kalecgos, lider da Revoada Dragônica Azul, e ele é informado do roubo do poderosíssimo artefato mágico, a Íris Focalizadora. Conhecemos também no inicio Baine, líder dos Taurens(um touro meio humano), os taurens fazem parte da Horda, uma coalização entre Orcs, morto-vivos, elfos sangrentos, trolls e etc. Baine vai a reunião com o Chefe Guerreiro Garrosh, orc lider absoluto da Horda. Nesta reunião Garrosh declara aos seus aliados que planeja guerra contra a Aliança, união de humanos, anões, elfos e outras raças. Em seguida aparece a protagonista, Grã-Senhora Jaina Proudmore(capa), maga extremamente poderosa que atua como intermediadora da paz entre a Horda e a Aliança, ela vive em Theramore uma cidade-estado onde ela é a líder.
Como já perceberam logo no inicio do livro o leitor é inundado de informações as quais somente os acompanhantes da série se identificam. Esse realmente é um ponto negativo, pois logo no começo do livro se o leitor fica muito perdido pode perder o interesse pela história a ser contada. Graças aos deuses de Azeroth que as coisas melhoram e muito para o meio do livro. A história surge e começa a ser contada, até aquele momento dá para se acostumar e entender os inúmeros detalhes que somente os acompanhantes da série conhecem.
Tem outro aspecto que considerei que livro pecou muito. Os personagens de inicio se mostraram bem construídos, mas admito que não gostei muito da evolução deles ao longo do livro. Considerei a evolução da grande parte dos protagonistas, uma desculpa para o livro evoluir de maneira conveniente a história geral. Entendo que sendo um livro baseado em um jogo, muitas coisas precisam coincidir com acontecimentos dos jogos e revistas, mas há "N" maneiras de se evoluir os personagens para coincidir com o que a autora, queria ou pelo menos precisava. Acho que ela escolheu o meio errado.
No geral considerei o livro Marés da Guerra bem interessante. Acredito que os que acompanham World Of Warcraft vale muito a pena já para os que não acompanham, tem quase o mesmo valor, pois é um livro bom que depois que começa mesmo, prende o leitor. E quem sabe, nada impede você de gostar tanto e criar sua própria conta no WoW?
Por hoje é só até mais.